Luciano Trigo
Máquina de escrever
De volta ao metrô de Zazie
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Mais do que pelas experimentações na linguagem ou pela inocente ousadia dos palavrões de sua desbocada protagonista de 12 anos, Zazie no metrô, do pouco traduzido no Brasil Raymond Queneau impressiona hoje como documento sociológico: não são apenas 50 anos que nos separam de 1959, ano da publicação original do romance. Vivia-se simplesmente em outro mundo, no qual o coração das pessoas era mais leve, havia esperança no futuro, e todas as portas pareciam abertas. O mesmo espírito está presente nos primeiros filmes da Nouvelle Vague, da mesma época: não por acaso, já em 1960 Louis Malle adaptou a história para o cinema, com Philippe Noiret e a menina Catherine Demongeot. Desconfio que o filme, disponível em DVD, deve hoje parecer bobo até para crianças de 4 anos (vou fazer o teste com a Valentina).
(Continua...)
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